No limite árido da fronteira entre o Egito e Gaza, um panorama de desespero se desdobrou quando palestinos foram barrados por forças militares egípcias enquanto tentavam atravessar para Rafah, em busca de um refúgio.
O drama se desenrolou sob os olhares atentos de fontes egípcias que, nesta segunda-feira, 7, vazaram informações para o jornal The Jerusalem Post, lançando luz sobre a saga dos que tentam fugir do crescente caos em Gaza.
Com Israel evacuando aproximadamente 100.000 palestinos de Rafah e a sua aviação intensificando os contra-ataques, o êxodo em massa é apenas uma parte do quadro mais amplo em resposta aos atos de terrorismo que forçaram a população de Gaza a buscar abrigo em territórios mais seguros.
Entretanto, mesmo aqueles que conseguem cruzar a fronteira enfrentam uma nova série de desafios com a ausência de documentos pessoais.
Na esteira desses eventos, as Forças de Defesa de Israel declararam na terça-feira, 7, que assumiram o controle total do lado palestino do ponto de passagem de Rafah.
A operação, que teve início às 7h00 no horário de Israel (1h00 no horário de Brasília), foi uma resposta direta ao lançamento de foguetes que resultou na morte de quatro soldados israelenses e ferimentos em outros no domingo, 5.
Sob o comando da 401ª Brigada, liderada pela 162ª Divisão e apoiada pelo Shin Bet e unidades de inteligência, a operação visa neutralizar os terroristas do Hamas que utilizam Rafah como base para suas ações.
Durante a ofensiva, infraestruturas militares e subterrâneas do grupo terrorista Hamas foram reduzidas a escombros.
Em retaliação aos ataques, Israel fechou completamente o ponto de passagem de Rafah e bloqueou a Estrada Salah al-Din.
Desde o início da operação, cerca de 50 alvos do Hamas foram atingidos.
A bandeira de Israel foi hasteada no local logo após o amanhecer, simbolizando o domínio israelense sobre a área.
As autoridades de fronteira de Gaza informaram à Reuters que o ponto de passagem foi fechado do lado palestino, afetando significativamente o fluxo de pessoas e bens.
Com a operação ainda em curso, mais atualizações são aguardadas conforme a situação continua a se desdobrar.
Fonte: The Jerusalem Post/Reuters
No Brasil, a definição, bem como a compreensão de "grupo terrorista" e "terrorismo" está estabelecida na Lei nº 13.260, conhecida como Lei Antiterrorismo, sancionada em março de 2016. Sob sua égide, estes termos foram usados.
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