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Foto do escritorMarcelo Vedolin

Lula demite presidente da Petrobras

Atualizado: 1 de jun.

Na tarde desta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão do CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, logo após a divulgação dos resultados da empresa referentes ao primeiro trimestre.


Influenciada pelo controle majoritário do governo federal sobre a estatal, a decisão reverberou tanto nos corredores políticos quanto nos mercados financeiros, suscitando especulações e movimentos de reestruturação.


Presidente Lula e Jean Paul Prates, CEO da Petrobras.

Prates, que ocupava o cargo de presidente da Petrobras, despediu-se de seus diretores e informou à equipe sobre a nomeação de Magda Chambriard como sua sucessora.


Chambriard é uma figura conhecida no cenário petrolífero brasileiro, tendo sido diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante o governo de Dilma Rousseff.


A decisão de Lula de destituir Prates do cargo de CEO da Petrobras foi seguida por um comunicado oficial da empresa confirmando a solicitação de encerramento antecipado de seu mandato pelo próprio Prates.


Este movimento, apesar de esperado, gerou inquietação nos mercados, levantando questionamentos sobre os próximos passos da estatal e seu impacto nos investidores.


O mercado reagiu imediatamente às notícias, com os American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras (PETR3;PETR4) sinalizando uma quarta-feira potencialmente negativa para as ações da companhia.


Os rumores sobre a demissão de Prates fizeram com que os papéis PBR, negociados na Bolsa de Nova York, registrassem uma queda de até 8% no after market, evidenciando a volatilidade e a sensibilidade dos investidores a mudanças significativas na liderança da empresa.


Enquanto o mercado absorvia essas informações, o Ministério de Minas e Energia emitiu um ofício confirmando que a indicação de Magda Chambriard seria submetida aos procedimentos internos de governança corporativa da Petrobras, após a formalização da renúncia de Prates.


Magda Maria de Regina Chambriard é engenheira civil, 66 anos. Foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP no governo Dilma Roussef (à esq.).

Essa etapa, além de crucial para a continuidade das operações da empresa, também levanta questões sobre a direção estratégica que a estatal tomará sob a nova liderança.


O desfecho dessa transição promete ser acompanhado de perto por investidores e observadores do cenário nacional e internacional.

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